Quando uma pessoa completa 15 anos, o desafio dela é a mudança para a fase adulta, para um novo ciclo de transformações. Com uma empresa, não é muito diferente.
A Codex chega aos seus 15 anos com a maturidade digital e corporativa de seus setores, infraestrutura e na compreensão da construção de relacionamento com seus clientes e fornecedores.
Afinal, vender soluções GIS em um mundo em transformação constante não é assim tão simples, mas a Codex chegou onde está, investindo na sua equipe de colaboradores e na entrega das melhores soluções consultivas e personalizadas para as necessidades de seus clientes.
Começos são sempre difíceis, e retomando seu início, ainda lá em 2005, com a denominação antiga de EPECEI – Empresa de Pesquisa, Ciências Espaciais e Imagens digitais Ltda, um dos idealizadores, fundadores e diretores da Codex, Marlos Henrique Batista, relembra que empreender na área de tecnologia é um caminho de muita perseverança e resiliência.
“Os primeiros anos foram difíceis. Ter a trabalhosa propriedade sobre a vida de um empreendimento é bonito como proposta de valor, mas as pessoas tinham muita resistência à tecnologia, todas as adesões aos componentes tecnológicos eram deturpadas”, conta.
Desafios para crescer
A transformação não acontece naturalmente, em especial quando se trabalha com a entrega de soluções tecnológicas.
Nesses 15 anos, superamos muitos desafios tecnológicos e de ordem interna, como explica Dionara De Nardin – Diretora de Geo & DataScience da Codex.
“Tivemos grandes desafios com rupturas tecnológicas importantes, como os primeiros projetos com o uso da plataforma online da Esri, em substituição à tecnologia iSMART.
As atuais trocas no uso do ArcPro pelo ArcMap e o início da automatização de alguns processos internos, foram desafios que nos permitiram otimizar as atividades manuais executadas em SIG”, aponta.
Para o diretor administrativo da Codex, Carlos Dutra, o crescimento da empresa é uma união de esforços.
“A Codex apostou em conhecimento técnico, vontade de conquistar e muita persistência, além de muitos anos de dedicação dos seus diretores e do quadro de colaboradores”.
A pandemia e o desafio do trabalho em home office
A maturidade digital para a solução dos desafios também se concentra na experiência do colaborador, e um dos mais recentes desafios é a pandemia de coronavírus que levou a Codex, assim como grande parte das empresas, ao trabalho em home office.
“O apoio da Codex está sendo muito importante nesse momento, passando tranquilidade aos colaboradores para continuarmos produzindo da forma como vínhamos fazendo antes desse período conturbado.
O suporte de acesso à infraestrutura da empresa é fundamental para manter a produtividade do dia a dia.
Além das ferramentas de integração disponibilizadas, que facilitam a comunicação e integração entre os colegas de trabalho e também com os clientes”, destaca Cristiano Gonçalves – Arquiteto de Soluções da Codex.
Resiliência e adaptação durante a pandemia
Para a fase de retorno gradativo ao trabalho convencional, Dionara destaca a necessidade de resiliência e adaptação da equipe:
“A pandemia não está sendo fácil para ninguém. Quer seja pelo distanciamento físico ou pelos esforços conjuntos em aumentar a comunicação à distância entre as equipes e as dúvidas dos clientes.
Neste momento, reforçamos a importância de sermos positivos e resilientes às dificuldades impostas, buscando a adaptação contínua aos novos desafios”.
Para o Diretor Executivo, Luiz Marchiori, a pandemia trouxe diversas reflexões e novas possibilidades:
“Foi um grande desafio, imposto do dia para a noite. Tivemos que criar uma estrutura de TI para suportar esse cenário. Do ponto de vista dos colaboradores, acredito que a maioria entende que teve uma melhora na qualidade de vida.
Acima de tudo por não ter que enfrentar o trânsito diariamente – isso é um fator positivo, mas por outro lado, sente-se a falta da interação, da troca, falta a velocidade da comunicação, de poder olhar para o lado e falar com seu colega, isso no dia a dia tem um impacto.
Do ponto de vista da gestão também, é muito mais difícil estar com toda uma equipe em home office. Isso demanda mais trabalho e preparação do gestor para locar a tarefa, consertar um erro. É um crescimento, mas demanda mais esforço e concentração. É uma experiência interessante, para alguns casos vale a pena.
Quando tudo voltar ao normal, o home office será trabalhado de forma híbrida”.
Os desafios das atualizações GIS e soluções orgânicas
Liderar com uma mentalidade que prioriza a experiência do cliente e do colaborador é um ponto forte para um futuro disruptivo e voltado para a solução de problemas com tecnologia.
Do início da Codex até o momento atual, as constantes atualizações da plataforma ArcGIS permitiram às equipes, experimentar uma busca orgânica de soluções.
“Em 2010 utilizávamos a versão 9.3.1 do arcGIS, e no mesmo ano foi lançada a versão 10, mas seguimos utilizando a versão antiga, já que não tínhamos as licenças – embora a versão 10 apresentasse grandes avanços com ambiente preparado para trabalhar diretamente na web, baseado no conceito de cloud computing (computação em nuvem).
Entre 2011 a 2016 passamos a usar as versões 10, mas a Codex ainda não possuía muitas licenças e nem usufruía dos serviços de webmaps do ArcGIS, e trabalhava com os recursos offline do software”, relembra Dionara.
À medida em que a tecnologia ArcGIS evoluía, os recursos disponíveis para a equipe também eram ampliados.
“Em 2017 ocorreram grandes avanços no uso da plataforma ArcGIS e a empresa passou a utilizar de forma mais completa os recursos de toda a Esri.
A partir do uso da versão 10.5 do ArcGIS Enterprise, passamos a publicar geoserviços no formato webmap, dashboards e StoryMaps, substituindo aos poucos a versão do ArcMap pela versão do ArcPro.
Em 2020, estamos tendo a oportunidade de utilizar as versões mais recentes do ArcGIS, usufruindo de todos os recursos disponíveis”, completa.
Automações trouxeram maior valor aos trabalhos
Com o acesso às atualizações, licenças e dados na nuvem, houve a oportunidade de automatizar grande parte dos processos manuais.
“As tecnologias utilizadas em 2010 incluíam o uso de SIG, entre eles o QGIS e o ArcGIS. Mas os processos eram mais manuais e as atividades Vinculadas a criação de dados, com vetorizações e classificações de imagens de satélites e a geração de mapas temáticos.
Os processos de vetorização de dados foram diminuindo de forma gradativa e os procedimentos de classificação de imagens de satélite e de mapas temáticos passaram a ser feitos com scripts automatizados. Portanto, os mapas que antes eram essencialmente gerados para compor relatórios, hoje são disponibilizados e compartilhados de forma online – a partir do uso de geoserviços (webservices), dashboards e StoryMaps, agregando mais valor ao trabalho executado e transformando dados em conhecimento”, destaca Dionara.
Mais do que soluções, entregas com valor!
A Codex acompanhou e absorveu a tecnologia GIS ao longo desses 15 anos, ampliando seu portfólio de soluções para entregas não apenas de respostas para as “dores” dos clientes, mas de valor percebido.
Isso ocorre quando entendemos que não há limite para o tipo de informação analisada usando a tecnologia GIS. Ela permite que indivíduos e organizações compreendam melhor os padrões e relações espaciais.
“As tecnologias GIS têm-se popularizado e estão cada vez mais próximas das soluções dos problemas reais das pessoas. Quer seja na área da saúde, na educação, na mobilidade urbana, no monitoramento ambiental, na indústria e nos demais serviços.
Vejo com muito entusiasmo o crescimento dessa área, e sigo acreditando que o futuro será muito próspero no caminho que escolhi, por meio do uso de tecnologias que solucionam problemas de negócios”, finaliza Dionara.
Chegar à maturidade digital e corporativa não é uma solução rápida, exige comprometimento, investimento e liderança, como demonstra a abordagem utilizada pela Codex nestes 15 anos.
Saiba: Como a tecnologia GIS pode ajudar no seu planejamento estratégico 2020/21