O dia 24 de novembro foi marcado pela comemoração dos 15 anos da Codex e pela realização da terceira edição do evento Esri Sul. Com o tema “Como a tecnologia geoespacial com as imagens de satélite vem transformando os setores e de que forma as organizações podem se beneficiar” o evento Esri Sul, realizado em modelo phygital, foi dividido em 10 sessões, trazendo 8 grandes cases de sucesso de empresas privadas e públicas atendidas com soluções da Codex.
A abertura do evento contou com a fala do diretor Marlos Henrique Batista e do Presidente e fundador do Grupo Imagem – Soluções de Inteligência Geográfica, Eneas Brum.
Marlos destacou a evolução da infraestrutura de dados e a importância das soluções desenvolvidas pela Codex ao longo desses 15 anos – que trabalha com tecnologia de ponta!
Desafios mundiais e transformação digital
Para Eneas Brum, os desafios gerados pela pandemia fizeram com que muitas empresas acelerassem o processo de transformação digital, e conhecer exemplos de organizações que já vivenciam essa mudança é importante.
“Se você entende que precisa mudar, talvez o primeiro passo seja buscar benchmarks, e esse evento é importante porque veremos muitas empresas mostrando o que fazem, e como fazem, quais são suas dificuldades e como os usos das plataformas trazem um compromisso de conectividade, de continuidade e interoperabilidade nesse sentido”, observa.
Smart Cities, Data Science e Inteligência Artificial na Gestão Ambiental
Logo após a abertura, o Diretor de Negócios da Codex, Venícios Santos apresentou a grade de apresentações, que teve início com o tema: Smart Cities – Cidades ágeis e processos eficientes, onde a Analista GIS da Codex, Tamiris Alves, falou sobre o case da prefeitura de Blumenau que disponibiliza um sistema de consulta espacial de regras urbanísticas para a população da cidade.
Na continuidade, Maria Silvia Rossi, Subsecretária de Meio Ambiente do DF, falou sobre Inteligência Geoespacial e Automação com Data Science na gestão ambiental, por meio do projeto do SISDIA – Sistema Distrital de Informações Ambientais.
“Trabalhamos com o conceito de articulação das ferramentas mais modernas e tecnologia, incluindo a ciência de dados e o aprendizado de máquina e artifícios geoespaciais, explorando as imagens digitais com o objetivo de descrever, avaliar e representar visualmente as condições físicas que acontecem no território e como são planejadas para acontecer de forma referenciada.
Essa mudança de posição do olhar sobre o território com a contingência de atores e agentes é fundamental para termos a eficácia na gestão”, destaca a subsecretária.
Portfólio Maxar e imagens de satélite
Após, o Sales Director – LATAM da Maxar, Tata Lacale Canal falou sobre a holding Maxar, que hoje é uma das maiores empresas do mundo na área espacial.
Desde 2019, a empresa passou a integrar os líderes mundiais na área de construção de satélite, imagem espacial e serviços geoespaciais incorporando todas essas tecnologias.
“A Maxar se propõe a entregar soluções integradas aos desafios complexos do dia a dia como por exemplo: se um país precisa desenhar, construir e lançar satélites, a Maxar oferece expertise e entrega de dados de grandes escalas e análises avançadas e específicas” explica.
O Sales Manager – LATAM da Maxar, Pedro Coura, seguido da temática sobre inteligência artificial para o monitoramento de ativos, com Gustavo da Silveira, Sales Engineer LATAM da Maxar.
Big Data e Data Science nas mudanças climáticas e automação de análises socioambientais
Seguindo a programação, o Diretor de Gestão de Informações Territoriais e Socioeconômicas na Secretaria da Fazenda e Planejamento do Tocantins, Rodrigo Sabino e Dionara De Nardin – Gestora de Geo & Data Science da Codex, apresentaram o case Aplicações de Big Data e Data Science para mudanças climáticas.
O objetivo do projeto, segundo Sabino, foi sistematizar a representação espacial, cenarização e análise de informações climáticas em escalas temporais compatíveis com as atividades agrícolas do estado do Tocantins.
”Destaco a dedicação da equipe técnica no atendimento de todas as solicitações”.
Sicredi, Gerdau e o ArcGIS
Logo após, o Analista de Riscos Socioambientais do Banco Cooperativo Sicredi, Luis Adriel Pereira, apresentou o projeto de automatização de Análises Socioambientais das Operações de Crédito realizados por meio da plataforma ArcGIS.
A instituição financeira cooperativa Sicredi possui mais de 100 anos de história e mais de 4,5 milhões de associados, com participação destacada no mercado nacional do agronegócio.
Conforme o analista de risco, no trabalho de monitoramento socioambiental realizado em áreas de risco, a instituição utiliza a plataforma ArcGIS para agilizar o fluxo de trabalho. A tecnologia é um fator extremamente importante na área.
“Há cerca de um ano passamos a utilizar os recursos da plataforma ArcGIS para monitoramento pós concessão, em que o Sicredi realiza o geoprocessamento na área de risco para verificar a regularização das áreas.
São mais de 200 mil áreas que demandavam cerca de 3 a 4 dias e o uso de mais de 100 ferramentas de geo para podermos usar os dados de forma adequada. A Codex nos ajudou a criar uma solução de automatização de geo que atendesse a demanda”, explica o analista.
Teremos 20 bilhões de coisas conectadas no mundo e 80% dos dados de sensores com algo de localização: isso é tecnologia!
Após o intervalo, o Solutions Engineer for Americas – Esri, Caio Victer apresentou a Esri e trouxe as novidades da Plataforma ArcGIS para Geoanalytics, Big Data e IOT chamada ArcGIS Velocity.
“Desde que a Esri foi fundada, em 1965, temos a mesma missão de servir nossos usuários. Nosso principal trabalho é desenvolver cada vez o SIG e todas essas ciências que estão por trás dele. Como organização, continuamos expandindo nossa presença nas mais variadas áreas em todo o mundo”.
O que é o ArcGIS Velocity?
Com relação à nova solução, Caio contextualizou o surgimento da ferramenta ArcGIS Velocity:
“Como sabemos, o mundo está cada vez mais conectado, e a tecnologia evolui a cada dia. Muito além de sistemas de computadores e telefone, agora temos dispositivos e sensores dos mais diversos tipos. Em breve, teremos 20 bilhões de coisas conectadas no mundo.
Embora focadas no consumidor comum, há um enorme crescimento de suportes e aplicações industriais e de negócios. Estima-se que 80% dos dados de sensores tem um componente de localização – o que significa que há uma variedade crescente de casos de uso, onde as geotecnologias se unem à Internet das Coisas (IOT)”.
O ArcGIS Velocity é um recurso complementar nativo da nuvem para ArcGIS Online. Ele permite:
- Receber dados das plataformas da Internet das Coisas (IoT);
- Correção de mensagens ou APIs de terceiros;
- Ajuda os usuários a processar, visualizar e analisar feeds de dados em tempo real;
- Armazena esses feeds como big data;
- Realiza consultas e análises rápidas.
Você pode usar este aplicativo de IoT de software como serviço (SaaS) para aproveitar melhor seus dados espaciais em tempo real para decisões operacionais essenciais, como monitoramento remoto de ativos, manutenção preditiva e otimização de processos.
Painel trouxe produtividade com soluções geoespaciais e competitividade com sustentabilidade
E na sequência, antes da configuração do painel sobre como aumentar a produtividade de seus negócios com soluções de Inteligência e Gestão de Dados Geoespaciais, o Diretor de Relações Institucionais na SGTech soluções ambientais/Analista técnico sênior – FIERGS Tiago Pereira, fez uma abordagem sobre competitividade com sustentabilidade trazendo as recentes pesquisas da CNI – Confederação Nacional das Indústrias para as tendências mundiais com impacto nas indústrias.
“Melhorias de processos e o uso de dados geoespaciais são extremamente importantes e colaboram para o suporte à indústria 4.0”.
No Brasil, a pesquisa indica que o uso de tecnologia digitais pelas empresas industriais precisam ser mais difundidas.
“Apenas 58% das empresas conhecem a importância dessas ferramentas para sua competitividade e pouco menos da metade utiliza algumas dessas tecnologias. A pesquisa que abrange 400 empresas traz ainda, que 83% delas precisarão de mais inovação para crescer ou mesmo sobreviver no mundo pós-pandemia”, completa Tiago.
Logo após, a Engenheira Florestal – Mestre em Sustentabilidade na Agricultura, com experiência em Geoprocessamento, Sensoriamento Remoto e Cadastro Florestal da Gerdau, Júlia Vaz Tostes, trouxe o debate sobre a gestão dos dados geoespaciais e uso da geotecnologia.
A Gerdau é a maior produtora de aço do Brasil e uma das maiores fornecedoras de aços longos da América.
A Gerdau florestal abastece a siderurgia com bio redutor de florestas plantadas de eucalipto. São quase 25 mil hectares distribuídos em 37 municípios.
“Para a gestão dos dados especiais utilizamos formulários georreferenciados, monitoramento por imagens de satélite, o SecureWatch que faz a gestão de estradas e geração de rotas automáticas. E quando se trata de geotecnologia não há como considerar o mundo parado. Dentro dessa perspectiva, a nossa rotina de evolução e mudança é constante, algo que atende hoje, não atende mais amanhã. A solução antiga para um problema novo não resolve mais.
E para que esse processo aconteça, é preciso haver confiança na plataforma e nos processos que você usa para chegar ao produto final”, esclarece Júlia.
Em seguida, o Painel: como aumentar a produtividade de seus negócios com soluções de Inteligência e Gestão de Dados Geoespaciais – reuniu Júlia Vaz Tostes da Gerdau e Tiago Pereira Neto da FIERGS que foram mediados pelo Consultor de Negócios da Codex, Lucas Teixeira.
Tecnologia nas operações de campo
O último case do evento, trouxe a temática da Disruptura de Operações de campo no Agronegócio com o Case Agrorobótica com o Founder/CEO da Agrorobótica, Fábio Angelis, e o Arquiteto de Soluções da Codex, Cristiano Gonçalves.
A startup Agrorobótica atua com fotônica e certificações agroambientais a partir do uso de inteligência artificial e o laser Libs para certificações de carbono e nutrientes e solos e plantas.
“A parceria com a Codex permitiu a nossa empresa uma solução integrada. Desde a parte do solo, passando pela certificação da nossa tecnologia de libs, e finalizando com os mapas dos teores e recomendações agronômicas”, conta o CEO.
Um evento que se consolida a cada ano e traz a marca Codex
Como vimos, a Codex chega à sua maturidade corporativa construindo comunicação e confiança com seus clientes e colaboradores.
E o momento final do evento contou com os agradecimentos do Diretor Administrativo da Codex, Carlos Dutra, que comemorou os 15 anos da empresa, dos colaboradores e clientes que juntos construíram essa trajetória, e ao Grupo Imagem do qual a Codex passou a integrar desde 2018.
“Ficamos muito honrados em pertencer ao grupo, ganhamos a ‘musculatura’ fundamental para o crescimento que temos obtido e para que conquistássemos um importante reconhecimento e diferenciação.
Nosso muito obrigado a todos!”.
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